A imprensa é o órgão responsável em repassar à sociedade fatos relevantes que ocorreram no mundo.
Observa-se que um dos princípios fundamentais do trabalho da imprensa é a responsabilidade: o jornalista deve ter consciência daquilo o que diz e se certificar da procedência das informações repassadas.
Entretanto, na ânsia por “furos” e pela exclusividade de uma notícia, os veículos de comunicação não se preocupam com a veracidade dos fatos e não se dão sequer o trabalho de apurá-lo, simplesmente divulgam-no. Na última segunda feira foi ao ar uma notícia que chocou a população: “uma advogada brasileira, grávida, foi torturada por neonazistas na Suíça. Em decorrência das agressões, a mulher perdeu os bebês”.
Dias depois, após uma investigação mais apurada do caso, a história se reverteu: surgiram evidencias de que a brasileira não teria sido torturada e sim se auto-flagelou. Ela não estava sequer grávida, como havia dito.
Após isso, o que observamos é um discurso bem mais cauteloso por parte dos telejornais. Os comentários exaltados de alguns jornalistas (que criticavam aquele que seria um caso de xenofobia e que exigiam uma representação do governo brasileiro perante as autoridades suíças) foram substituídos por uma fala mais cautelosa: hoje eles tratam o caso como o de uma brasileira que DIZ ter sido agredida por neonazistas.
Tal fato apenas ilustra um quadro há tempos presente na realidade da imprensa do Brasil: a irresponsabilidade por parte dos veículos de comunicação. Os jornalistas, mais do que exclusividade, têm que se preocupar com a veracidade daquilo que publicam, agindo de fato como intermediadores entre a notícia e a população.
Entretanto, na ânsia por “furos” e pela exclusividade de uma notícia, os veículos de comunicação não se preocupam com a veracidade dos fatos e não se dão sequer o trabalho de apurá-lo, simplesmente divulgam-no. Na última segunda feira foi ao ar uma notícia que chocou a população: “uma advogada brasileira, grávida, foi torturada por neonazistas na Suíça. Em decorrência das agressões, a mulher perdeu os bebês”.
Dias depois, após uma investigação mais apurada do caso, a história se reverteu: surgiram evidencias de que a brasileira não teria sido torturada e sim se auto-flagelou. Ela não estava sequer grávida, como havia dito.
Após isso, o que observamos é um discurso bem mais cauteloso por parte dos telejornais. Os comentários exaltados de alguns jornalistas (que criticavam aquele que seria um caso de xenofobia e que exigiam uma representação do governo brasileiro perante as autoridades suíças) foram substituídos por uma fala mais cautelosa: hoje eles tratam o caso como o de uma brasileira que DIZ ter sido agredida por neonazistas.
Tal fato apenas ilustra um quadro há tempos presente na realidade da imprensa do Brasil: a irresponsabilidade por parte dos veículos de comunicação. Os jornalistas, mais do que exclusividade, têm que se preocupar com a veracidade daquilo que publicam, agindo de fato como intermediadores entre a notícia e a população.
10 comentários:
Acredito que a culpa da irresponsabilidade nos veículos de informação não seja de toda dos jornalistas, tendo em vista o sistema no qual estamos inseridos e a super valorização comercial dos furos de reportagem!
Se o que vende revista é a capa, e se para viver, jornalistas precisam vender informação(mesmo que contra seus princípios), a pergunta que fica pra mim é: como percorrerão esse labirinto entre a ética e o comércio em um mundo globalizado ?!
Parabéns pelo blog Ricardo !!
=D
Com certeza Livia! Não falo que a culpa é dos jornalistas, pois estes estão submetidos à vontade e ao mando dos donos das emissoras, dos jornais, etc. O que precisa haver é uma conscientização justamente de quem está por cima: dos donos e da classe jornalistíca em si. Quando essa consciencia for adotada por quem comanda, por quem dirige os veiculos de comunicação brasileiros, ai sim a imprensa do Brasil exercerá seu papel devido: o de informar, livre de opniões, imparcial e sobretudo RESPONSÁVEL!
brigadooo Lívia!
=D
brasilera troxa essa tambem.
se for verdade que ela se auto-flagelou e mentiu sobre os skinheads, podia ter causado uma desavença política enoooooooooorme!
mané
¬¬
Sim sim... ela nao tem noção das consequencias q isso poderia ter trago!
E soh complementando o que a Lívia disse, a conscientização tem q partir de cima pra baixo! Os jornalistas sao empregados e querendo ou nao sao obrigados a acatar as decisoes dos chefes, isso se nao quizerem perder o emprego! rsrsrs
Essa conscientização tem que chegar tambem ao publico, ao leitor, para acabar com essa mancha q está sobre a imprensa brasileira, acabar com essa discrença com relação à midia!
Concordo com você Ricardo. É triste perceber no que a imprensa está se tornando. Muitas reportagens não têm nenhum compromisso mesmo com a sociedade, apenas com interesses próprios dos jornais. Isso sem falar na falta de apuração.
Nesse caso da brasileira, acho meio difícil de julgar, porque as informações iniciais eram mesmo de que ela tinha sido atacada. Mas claro que faltou uma investigação melhor e um cuidado maior com as informações divulgadas.
Anyway, parabéns pelo texto Ricardo!
Sabe que você disse uma grande verdade aqui. Engraçado como a imprensa escolhe sempre uma "bola da vez", faz estardalhaço, vende, ganha nosso dinheirinho e depois parte pra outra. Essa da brasileira foi só mais uma que virou manchete e semana que vem ninguém nem lembra mais.
E boa sorte com o novo blog! (Se bem que acho que nem precisa eu desejar isso, porque, pelas coisas que li, ele vai longe)
Eh Bruno, eh desse jeito! Infelizmente a imprensa hoje virou uma coisa comercial, se divulga aquilo que se vende, o que dah dinheiro!
=/
Essa brasileira entrou pra lista que contém Nardonis, Eloá e vários outros! Daqui ha 1 semana [principalmente se provarem que ela estava mentindo] a imprensa vai esquecê-la!
aah, e brigado pelo coment! =D
a imprensa é uma bosta. simples assim.
não vou melhorá-la. exército de um home só, ricardo, organize-se. :)
bom, ainda verá muita falta de ética e responsabilidade na profissão ricardo,
mas é assim que começa: percebendo o erro pra não reproduzir e tentar consertar!
como futuro jornalista, a responsabilidade é sua também.
Parabéns pelo texto aí, muito interessante e escolheu um ótimo exemplo para o tema.
Super concordo com o gu, e fico feliz de ver que meu futuro colega de profissão tem consciência desse tipo de irresponsabilidade e, assim como eu, pretende construir um futuro melhor para a imprensa brasileira.
Parabéns pelo texto e pelo blog calouro!
Ps.: isso aqui tá muito a cara do Mídia em Pauta! =D
>> midiaempautaonline.blogspot.com
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